Obrigaste-me a escolher entre mim e ti.
Entre a vida que tu ambicionavas e a que eu sonhava. 
Obrigaste-me a desfazer sozinha todas as ilusões que em mim criaste.
Porque nunca, em momento algum iriam passar disso.
Meras ilusões.
Mentiras.
Enganos.
Na esperança absurda de colocares pausa na minha vida.
Nas minhas vontades.
Nos meus quereres.
Enfim, 
Nos meus... Sonhos.
Obrigaste-me a encarar de frente a triste realidade em que vivia.
Com alguém que afinal não me queria assim tanto.
Não me amava assim tanto.
Muito menos fazia assim tanto como dizia.
Obrigaste-me, sem saberes, a escolher entre mim e ti.
E nunca acreditaste que eu me fosse embora.
Mas um dia...
Entre mim e ti.
Eu finalmente, escolhi-me
E nunca, nunca mais olhei para trás.